
o que
fazer quando o alarme de incêndios toca na biblioteca de medicina? resposta: nada!
Este ritmo louco, que não pode parar!, durante os longos e
sacrificantes 6 anos de curso (no mínimo!), culminam num final ainda pior e
mais intenso..., sem tempo para descansar de este ritmo que se nos impoe, chega a
preparação para o MiR (o exame de acesso à especialidade mais temido por
qualquer medico europeu!). Por isso, não é de estranhar, que a biblioteca da
faculdade de medicina, seja a única aberta 24h/24h, todos os dias da semana
(feriados, fins-de-semana, períodos de férias!). Também não é de estranhar, se
vos contar que: a biblioteca, esta sempre com lotação esgotada; que é o sitio
mais silencioso do universo (de tal forma que quando alguém tem de sair e as
solas dos sapatos fazem barulho sobre o soalho, há sempre alguém que solta um
“shhhhhhh” – pouco barulho!); que há pessoas que vivem lá (literalmente!); que
tem os seus lugares “cativos” e que ninguém se atreve a mexer, ou ocupar... Por
isso, não seria de estranhar, que quando suou, naquela tarde, o alarme de
incendio, ninguém, mas mesmo ninguém naquela biblioteca se levantou, ou sequer
se mexeu, para fazer a evacuação de saída de emergência.... houve até quem
pusesse os tampões de silicone nos ouvidos, para que “aquele ruído irritante”,
não lhe incomodasse tanto e interrompesse o que seria então catastrofico! e
fatalmente interrompível!: “os preciosíssimos e mega necessários, minutos de
estudo!”
e é
assim que se sabe que se esta numa biblioteca de medicina!
[photo.source: unknown. from: the internet]

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